O bullying é uma forma de agressão que se manifesta em nossas escolas, afetando estudantes de todas as idades e origens. Caracterizado por comportamentos agressivos e intencionais que ocorrem repetidamente ao longo do tempo, o bullying pode assumir várias formas, incluindo agressão física, verbal ou psicológica. O que torna o bullying particularmente prejudicial é o desequilíbrio de poder entre o agressor e a vítima.
Onde e Quando o Bullying Ocorre
Embora o bullying possa ocorrer a qualquer momento, é mais comum durante o ensino fundamental e médio. Não se limita a um local específico dentro da escola. Pode acontecer na sala de aula, no pátio da escola, nos corredores, no refeitório, e até mesmo durante atividades extracurriculares. Com o advento da tecnologia, o bullying também se estendeu ao mundo online, conhecido como cyberbullying. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019, aproximadamente um em cada dez adolescentes (13,2%) já se sentiu ameaçado, ofendido e humilhado em redes sociais ou aplicativos.
Identificando e Tratando o Bullying
Identificar e tratar o bullying nas escolas é um desafio que requer uma abordagem multifacetada. Os sinais de bullying podem incluir mudanças no comportamento do aluno, queda no desempenho acadêmico, ou relatos de outros estudantes. Uma vez identificado, o bullying é tratado através de uma combinação de intervenções psicológicas, educacionais e disciplinares. Em 2023, o Brasil registrou um recorde de casos de bullying, com uma média superior a mais de 10 mil por mês.
Impacto do Bullying
O bullying é um problema significativo nas escolas porque pode ter um impacto profundo no bem-estar emocional e acadêmico dos alunos. Alunos que são vítimas de bullying podem experimentar baixa autoestima, ansiedade, depressão, e até mesmo pensamentos suicidas. Além disso, o bullying pode criar um ambiente de aprendizagem negativo, o que pode afetar o desempenho acadêmico de todos os alunos. A PeNSE observou um aumento na frequência de bullying na população escolar, com 46,6% dos estudantes relatando experiências de bullying como vítimas e 19,8% afirmaram ser perpetradores desse tipo de violência.
Conclusão
Portanto, a psicologia desempenha um papel crucial na compreensão e no combate ao bullying nas escolas. Ao entender como os alunos pensam, aprendem e se comportam, os educadores podem criar ambientes de aprendizagem eficazes e fornecer suporte individualizado para os alunos. Através da conscientização e da intervenção, podemos trabalhar juntos para criar um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os alunos.
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